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Cytat
Do celu tam się wysiada. Lec Stanisław Jerzy (pierw. de Tusch-Letz, 1909-1966)
A bogowie grają w kości i nie pytają wcale czy chcesz przyłączyć się do gry (. . . ) Bogowie kpią sobie z twojego poukładanego życia (. . . ) nie przejmują się zbytnio ani naszymi planami na przyszłość ani oczekiwaniami. Gdzieś we wszechświecie rzucają kości i przypadkiem wypada twoja kolej. I odtąd zwyciężyć lub przegrać - to tylko kwestia szczęścia. Borys Pasternak
Idąc po kurzych jajach nie podskakuj. Przysłowie szkockie
I Herkules nie poradzi przeciwko wielu.
Dialog półinteligentów równa się monologowi ćwierćinteligenta. Stanisław Jerzy Lec (pierw. de Tusch - Letz, 1909-1966)
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.Suas mãos tocaram a cabeça de Paulo.A escuridão parecia sólida.Nada, nem uma fresta de luz entrava ali.Vahalla começou a fazer uma oração numa língua estranha.Primeiro ele tentou identificar oque ela dizia.Depois, à medida que os dedos dela passavam por sua cabeça, Paulo sentia a medalhaesquentando.Ele concentrou-se no calor em suas mãos.A escuridão se transformava.Várias cenas de sua vida começaram a passar diante dele.Luze sombras, luz e sombras, e de repente, estava de novo na escuridão. Não quero me lembrar disso& pediu para a Valkíria. Lembre.Seja o que for, procure lembrar-se de cada minuto.A escuridão mostrava-lhe terrores.Terrores ocorridos há quatorze anos.Havia um bilhete em cima da mesa do café. Eu te amo.Volto logo. Embaixo, ela haviacolocado a data inteira: 25 de maio de 1974.Engraçado.Colocar data em um bilhete de amor.Tinha acordado um pouco tonto, ainda surpreso com o sonho.Nele, o diretor da gravadoralhe oferecia um emprego.Não precisava de emprego: o diretor da gravadora é que funcionava como seuempregado dele e de seu parceiro.Os discos estavam nos primeiros lugares em execução, vendiammilhares de cópias, e de todos os cantos do Brasil chegavam cartas.As pessoas queriam saber o que era aSociedade Alternativa. Basta prestar atenção na letra da música , pensou consigo mesmo.Não era uma música era um mantra de ritual mágico, com as palavras da Besta do Apocalipse sendo lidas atrás, em tom baixo.Quem cantasse aquela música estaria invocando as forças das Trevas.E todos cantavam.Ele e o parceiro já haviam preparado tudo.O dinheiro ganho com direitos autorais estavasendo aplicado na compra de um terreno perto do Rio de Janeiro.Lá, sem que o governo militar soubesse,recriariam o que, quase cem anos atrás, a Besta procurou fazer em Cefalu, na Sicília.Mas a Besta foraexpulsa pelas autoridades italianas.Ela errara em muitos pontos não conseguira discípulos em númerosuficiente, não sabia como ganhar dinheiro.Dissera a todos que seu número era 666, que vinha criar ummundo onde os fortes seriam servidos pelos fracos, e a única lei seria fazer tudo que se tivesse vontade.Masnão soube espalhar direito suas idéias poucas pessoas tinham levado suas palavras a sério.Ele e seu parceiro Raul Seixas bem, era completamente diferente! Raul cantava, o paísinteiro ouvia.Eram jovens, e estavam ganhando dinheiro.Sim, verdade que o Brasil vivia debaixo de umaditadura militar, mas o governo estava preocupado com guerrilheiros.Não perdia seu tempo com um cantorde rock; muito pelo contrário as autoridades achavam que aquilo mantinha os jovens longe do comunismo.Tomou o café e chegou à janela.Ia dar um passeio, depois encontraria o parceiro.Nãotinha a menor importância que ninguém o conhecesse, e que seu amigo fosse famoso.O que contava é queestava ganhando dinheiro, isto permitiria que colocasse as idéias em andamento.As pessoas do meiomusical, e as pessoas do meio mágico ah, estas sabiam! O anonimato para o grande público era atéengraçado mais de uma vez saboreou o gostinho de ver alguém comentando sobre seu trabalho semperceber que o autor estava perto escutando.Voltou-se para colocar o tênis.Quando abaixou, sentiu uma vertigem.Levantou a cabeça.O apartamento parecia mais escuro do que deveria estar.Fazia sol láfora, ele havia acabado de voltar da janela.Alguma coisa estaria queimando um aparelho elétrico, talvez,porque o fogão estava desligado.Procurou em todos os cantos.Nada.O ar estava pesado.Resolveu sair logo calçou o tênis de qualquer maneira e, pelaprimeira vez, aceitou o fato de que estava passando mal. Pode ser alguma coisa que comi , disse para si mesmo.Mas quando comia alguma coisaerrada, seu corpo inteiro dava o sinal, já conhecia isso.Não estava com enjôo, nem vômitos.Só aquelatontura que não queria passar.Escuro.A escuridão aumentava cada vez mais, parecia uma nuvem cinzenta à sua volta.Sentiu, de novo, a vertigem.Sim, tinha que ser alguma coisa que havia comido ou talvez um efeitoretardado do ácido , pensou.Mas não tomava LSD há quase cinco anos.Os efeitos retardados tinhamdesaparecido nos seis primeiros meses, e nunca mais voltaram.Ele estava com medo, precisava sair.Abriu a porta a vertigem ia e voltava, e podia passar mal na rua.Era arriscado sair,melhor ficar em casa e esperar.Tinha aquele bilhete em cima da mesa daqui a pouco ela estava em casa podia esperar.Sairiam juntos até a farmácia, ou a um médico, embora detestasse médicos.Não podia sernada grave.Ninguém tem ataque de coração com 26 anos.Ninguém.Sentou-se no sofá.Precisava se distrair, não devia pensar nela, senão o tempo demoravamais a passar.Tentou ler o jornal, mas a vertigem, a tontura, ia e voltava, cada vez com mais força.Algumacoisa o estava puxando para dentro de um buraco negro que parecia se formar no meio da sala.Começou aouvir barulhos risos, vozes, coisas quebrando.Nunca tinha acontecido aquilo nunca! Sempre que tomavaalgo, sabia que estava drogado, que era uma alucinação, e passaria com o tempo.Mas aquilo aquilo eraterrivelmente real!Não, não podia ser real.A realidade eram os tapetes, a cortina, a estante, a mesa do caféainda com restos de pão.Fez um esforço para concentrar-se no cenário à sua volta, mas a sensação deburaco negro à sua frente, as vozes, os risos, tudo continuava.Definitivamente, não estava acontecendo nada daquilo.Tinha praticado magia durante seisanos.Feito todos os rituais.Sabia que tudo não passava de sugestão, de efeito psicológico tudo jogava coma imaginação nada mais.O pânico aumentava, a vertigem estava mais forte puxando para fora do corpo, para ummundo escuro, para aqueles risos, aquelas vozes, aqueles barulhos reais! Não posso ter medo.O medo faz a coisa voltar.Tentou controlar-se, foi até a pia e lavou o rosto.Sentiu-se melhor, a sensação parecia teracabado.Colocou o tênis e procurou esquecer tudo.Brincou com a idéia de contar ao parceiro que entraranum transe, tivera contato com os demônios.E foi só pensar nisso que a vertigem voltou mais forte. Volto logo , dizia o bilhete, e ela não chegava! Nunca tive resultados concretos no plano astral. Nunca tinha visto nada.Nem anjos nemdemônios nem espíritos dos mortos.A Besta escreveu em seu diário que materializava coisas, mas eramentira, a Besta não tinha chegado lá, ele sabia disso.A Besta tinha fracassado.Ele gostava das suas idéiasporque eram idéias rebeldes, chiques, das quais poucas pessoas haviam escutado falar
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